A informação indica que o chefe da equipe italiana não está convencido a respeito do piloto, o que pode custar-lhe até mesmo sua vaga na Haas.
Por: Mel Ribeiro, Setorista.
Além de chefiar a Ferrari, Mattia Binotto também é o responsável pela academia de pilotos da equipe - da qual Mick é parte. Sendo assim, após sagrar-se campeão da Fórmula 2 em 2020, Schumacher ingressou na F1 na temporada seguinte como piloto da Haas, a qual está ligada à escuderia italiana.
Porém, embora o alemão tenha melhorado consideravelmente o seu desempenho e tenha até mesmo conquistado os seus primeiros pontos na categoria, os fatos não estão sendo suficientes para Binotto. O chefe não tem segurança a respeito das habilidades de Mick, e tal situação pode prejudicar seu lugar na equipe.
A Ferrari é a fornecedora de unidades de potência do time estadounidense, além de brindar outras peças - e até funcionários. Desse modo, a escuderia influencia na escolha de um dos pilotos, independentemente da Haas ter comentado recentemente que as decisões são próprias, sem interferências alheias.
Em entrevista ao Racer, Gunther Steiner - chefe da Haas - falou a respeito da situação de Schumacher e até mesmo brincou com a relação entre os times.
“Não quero falar sobre nosso acordo com a Ferrari porque senão eles ficam chateados! No final das contas, não sei o verdadeiro acordo entre Ferrari e Mick e não preciso saber. Se ele decidir ir para outro lugar, eu não posso mudar isso.”
É importante destacar que Kevin Magnussen, atual companheiro do jovem piloto, já tem sua vaga garantida para 2023. Por outro lado, Mick está na corda bamba e vários nomes são cotados para o seu lugar: Antonio Giovinazzi, Robert Shwartzman e até mesmo Daniel Ricciardo, o qual deve ser demitido da McLaren para que Oscar Piastri assuma o seu assento.
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