Com a saída do heptacampeão do time alemão ao final de 2024, parcerias de anos estão sob ameaça devido a uma cláusula contratual.
Por: Anne Aguiar, Setorista.
Nos últimos dias, muito se especulou sobre quem Lewis Hamilton levaria consigo para a Ferrari já que o heptacampeão tem interesse em engenheiros da equipe como Peter Bonnington, o famoso Bono da icônica frase “Bono, my tyres are gone”.
Entretanto, a Mercedes confirmou na última quinta-feira (08) que essa decisão depende exclusivamente da montadora, conforme estipulado no contrato do piloto. Isso evita algo conhecido como "caça furtiva", protegendo o time de possíveis demissões em larga escala em decorrência da saída do britânico.
O acordo foi fechado durante as férias de verão, quando Hamilton assinou o contrato atual com a escuderia de Brackley por mais dois anos tendo a opção de saída no segundo ano.
Por outro lado, a Ferrari poderá entrar em negociações, assim como os trabalhadores, caso optem por sair. Essa cláusula é exclusiva para o número 44, o qual deve se isentar de qualquer envolvimento.
Ao que tudo indica, essa condição já existiu sendo parte do acordo de Sebastian Vettel com a Red Bull, o que levou o alemão a se juntar à escuderia italiana sem seu engenheiro da época.
Lembrando que, além disso, existe a chamada "licença de jardinagem", onde o funcionário precisa ficar um tempo fora dos trabalhos antes de assumir um cargo em outro time, sempre seguindo as regras da equipe atual.
Portanto, resta saber se o time de Toto Wolff permitirá que os fãs continuem a ouvir "Ok Lewis, it’s hammertime."
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