Chefe da Red Bull assume a responsabilidade pela briga entre o holandês e o mexicano no fim do GP no Brasil.
Por: Mel Ribeiro, Setorista.
É difícil pensar na corrida do GP de São Paulo sem lembrar de duas situações: a primeira vitória de George Russell na Fórmula 1 e o caos que se instalou na equipe austríaca já no fim da prova. Naquele então, Pérez e Leclerc brigavam acirradamente pelo vice-campeonato no Mundial de Pilotos e, cada ponto conquistado pelo mexicano, faria a total diferença no resultado final.
Max era o sexto colocado na etapa e Sergio encontrava-se logo atrás, em sétimo. Tanto o último citado quanto a própria Red Bull pediram ao holandês que deixasse o seu companheiro passar, mas a recusa do bicampeão gerou controvérsias não só na mídia, mas principalmente dentro do time. Enquanto Verstappen citou no rádio que tinha os seus motivos para descumprir a ordem, Pérez chegou a comentar que o contrário "tinha mostrado quem realmente é".
Após a polêmica, uma reunião entre a dupla e os dirigentes antes do GP final em Abu Dhabi apaziguou as águas. Contudo, em declarações publicadas no site oficial da F1, Christian Horner indicou que a culpa do acontecido era da própria escuderia.
“Acho que a raiz do problema foi que nunca previmos estar em uma situação, estando nas últimas voltas em sexto e sétimo naquele GP. E acho que foi algo que, porque não havíamos previsto, não havíamos discutido antes da corrida, e acho que foi um erro da nossa parte, que deveríamos ter pensado, ou tentado pensar, em cada cenário. Portanto, acho que foi um erro como equipe não ter discutido isso e ter um plano muito claro. Obviamente, foi lamentável o que aconteceu, mas foi discutido de forma rápida, aberta e transparente. E os dois pilotos foram muito claros, abertos e honestos uns com os outros. Sim, e a partir daí, como equipe, continuamos e a dinâmica entre os pilotos é absolutamente boa."
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