Na classificação do GP da Espanha, Max Verstappen teve sua volta final prejudicada pelo não-acionamento da asa móvel e, embora a equipe austríaca tenha sido rápida para consertar a falha antes da corrida, o problema voltou aparecer no GP. Contudo, mesmo que os engenheiros da Red Bull tenham trabalhado para que a situação não se repetisse em Mônaco e que tudo indique que deu certo, Paul Monaghan - engenheiro-chefe da RBR - disse que Azerbaijão será o "teste definitivo" para a solução achada.
Segundo Paul Monaghan, previamente ao GP disputado em Monte Carlo os engenheiros da equipe chefiada por Christian Horner deram tudo de si para resolver as falhas do DRS e aprenderam com o acontecido, na esperança de que a mudança feita seja permanente.
"Nosso problema de DRS foi auto-infligido e acho que, se for honesto, agora aprendemos nossas lições dolorosas. Acho que é um alívio após o trabalho feito por pessoas inteligentes, que fizeram pesquisas e checagens. Eles fizeram um trabalho fenomenal em um curto período de tempo. O desafio foi mudando de pista para pista, com mudanças de tempo, velocidade de abertura, condições. Estou confiante, mais feliz sobre o que aprendemos após a Espanha."
Porém, a diferença de velocidade que Mônaco e Baku apresentam será o teste final para saber se realmente o problema foi resolvido ou ainda há detalhes para melhorar e chegar ao rendimento esperado. Não podemos esquecer que o circuito no Azerbaijão tem a reta mais longa da categoria com 2,2 km e os carros devem atingir uns 350 km/h.
"Baku apresenta desafios levemente distintos. Em Mônaco sua velocidade é de 160 km/h, enquanto Baku é 300 km/h. Então não é apenas sobre o peso sobre a asa, é uma questão dele se levantar contra a carga aerodinâmica. Acho que seria idiotice nossa dependermos de nossos resultados, sabemos o que houve de errado, dependia apenas de nós consertar isso e até aqui estamos ok."
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